ROCHESTER, Minnesota — As pesquisas sobre dissecção espontânea de artéria coronária aumentaram muito na última década, diz a Dra. Sharonne N. Hayes, cardiologista da Mayo Clinic e especialista principal nessa doença cardíaca rara. 

Apesar de muitos avanços terem acontecido no entendimento da dissecção espontânea da artéria coronária, a Dra. Hayes diz que ainda há muito a aprender, incluindo o motivo de 90 por cento desse tipo de ataque cardíaco acontecer com pessoas que estão fora do estereótipo de pacientes com ataque cardíaco: mulheres jovens.

A dissecção espontânea da artéria coronária é um tipo de ataque cardíaco. Ela acontece quando há uma rompimento em um vaso sanguíneo no coração. Isso pode desacelerar ou bloquear o fluxo sanguíneo, causando um ataque cardíaco.

“90 por cento dessas pessoas são mulheres e muitas vezes elas não apresentam muitos dos fatores de risco cardíacos tradicionais”, diz a Dra. Hayes.

Podem ser atletas, mães jovens ou adolescentes. Esse é o desafio.

“Trata-se de um ataque cardíaco e de um paciente que não parece que deveria estar sofrendo um ataque cardíaco”, ela diz.

Os sintomas de dissecção espontânea da artéria coronária podem incluir:

• Dor no peito
• Batimento cardíaco acelerado ou sensação de palpitação no peito
• Dor nos braços, ombros, costas ou maxilar
• Falta de ar
• Suor
• Cansaço extremo e incomum
• Náusea
• Tontura

A maioria das pessoas com dissecção espontânea da artéria coronária geralmente possuem outras anormalidades em outras artérias do corpo.

“Pode haver alguns fatores genéticos e sabemos que não há nenhum gene específico de dissecção espontânea da artéria coronária”, diz a Dra. Hayes.

Ela diz aos pacientes para terem esperança. 

“Há vida após a dissecção espontânea da artéria coronária e também há esperança após a condição porque as pesquisas estão crescendo muito. E hoje sabemos muito mais do que sabíamos há uma década”, diz a Dra. Hayes.

Jornalistas: um pacote de vídeo com qualidade para transmissão (0:57) em inglês está disponível nos downloads aqui. Lembrem-se de incluir: Cortesia da “Rede de Notícias da Mayo Clinic.”

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• Terri Malloy, Comunicações da Mayo Clinic, newsbureau@mayo.edu