Redução dos riscos de doenças sexualmente transmissíveis
ROCHESTER, Minnesota — As doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) continuam a aumentar nos EUA e ao redor do mundo. A Organização Mundial da Saúde relata que mais de 1 milhão de novas doenças sexualmente transmissíveis são adquiridas diariamente, sendo que a maioria delas é assintomática.
A Dra. Stacey Rizza, especialista em doenças infecciosas com a Mayo Clinic, explica que há muitas razões para o aumento contínuo de doenças sexualmente transmissíveis nos últimos anos. Ela afirma que educar as pessoas é essencial e um passo importante na redução dos riscos de doenças sexualmente transmissíveis, que podem ter efeitos duradouros na saúde da pessoa e da sociedade.
“Observamos um aumento na taxa de muitas doenças sexualmente transmissíveis nos últimos anos, principalmente a sífilis”, explica a Dra. Rizza.
A sífilis, junto com a clamídia e a gonorreia, são infecções bacterianas e podem ser tratadas com antibióticos. Esses medicamentos não são úteis para infecções virais, como a Hepatite B, o vírus da imunodeficiência humana (HIV) e a herpes. E nem todas as pessoas com uma doença sexualmente transmissível terão sintomas.
“Parte da dificuldade é que, além da transmissão, algumas pessoas são assintomáticas, e elas são capazes de transmitir a doença para outras pessoas”, explica a Dra. Rizza.
A triagem, a compreensão dos fatores de risco e a prevenção são muito importantes.
“A melhor maneira de evitar a maioria das doenças sexualmente transmissíveis é com uma proteção de barreira durante a relação sexual”, ela explica.
Isso significa usar preservativos masculinos ou femininos, por exemplo. Para as pessoas em risco de HIV, existe um medicamento conhecido como PrEP, ou profilaxia pré-exposição, além de vacinas para evitar o papilomavírus humano (HPV) e a Hepatite B.
A Dra. Rizza explica que proteger a si mesmo significa proteger as outras pessoas.
“Se a pessoa tiver um novo parceiro sexual ou se tiver diversos parceiros, então recomendamos fazer a testagem normalmente a cada três meses, mesmo se estiver assintomática”, explica a Dra. Rizza.
Sintomas de doenças sexualmente transmissíveis
Uma pessoa pode ser exposta a uma doença sexualmente transmissível e não ter nenhum sintoma. Em muitos casos, uma pessoa pode ser infectada e não apresentar nenhum sintoma da doença.
Os sinais e sintomas podem incluir:
- Feridas ou protuberâncias nos órgãos genitais ou nas áreas oral e retal
- Dor e ardência ao urinar
- Corrimento no pênis
- Corrimento ou odor anormal na vagina
- Sangramento anormal na vagina
- Dor durante o sexo
- Nódulos linfáticos doloridos e inchados, particularmente na virilha, e às vezes mais espalhados
- Dor abdominal inferior
- Febre
- Erupção cutânea no tronco, nas mãos ou nos pés
- Procure tratamento médico se tiver sintomas, especialmente se tiver sido exposto a uma doença sexualmente transmissível
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