
JACKSONVILLE, Flórida — A maioria das pessoas sabe que uma colonoscopia requer alguma preparação do paciente. Agora, um médico da Clínica Mayo de Jacksonville, Flórida, sugere uma medida adicional para reduzir o risco de câncer colorretal: procure saber qual é o índice de sucesso de seu médico na detecção de pólipos imperceptíveis, chamados adenomas.
A medida do sucesso é chamada de taxa de detecção de adenoma (ADR — adenoma detection rate), que tem sido vinculada ao risco reduzido de desenvolvimento de um novo câncer depois de uma colonoscopia. O atual nível de referência nacional recomendado é de pelo menos 20%, o que significa que um endoscopistas deve ser capaz de detectar adenomas em pelo menos um em cinco pacientes que se submetem a uma colonoscopia.
Recentemente, a Clínica Mayo na Flórida desenvolveu um curso de duas horas, projetado para aumentar a ADR dos médicos, a fim de reduzir o desenvolvimento de câncer colorretal.
A Mayo comprovou que, embora curto, o curso faz uma grande diferença mesmo para endoscopistas experientes, os médicos que realizam as colonoscopias.
"Inúmeros estudos têm demonstrado que a maior detecção e remoção de pólipos potencialmente pré-cancerosos reduzem a incidência de câncer colorretal", diz o presidente da Divisão de Gastrenterologia e Hepatologia da Clínica Mayo de Jacksonville, Michael Wallace, M.D., M.P.H. "Também sabemos que a proficiência para a detecção desses pólipos varia muito de um médico para outro", ele afirma.
Uma equipe de médicos e pesquisadores da Mayo, liderada por Michael Wallace vem trabalhando há tempos com endoscopistas, para ajudá-los a melhorar a detecção de pólipos. Suas descobertas foram publicadas na edição online, de 8 de janeiro, do American Journal of Gastroenterology.
Michael Wallace e sua equipe desenvolveram um curso de treinamento de duas horas, que descreve pólipos difíceis de encontrar, tais como lesões planas, e que frequentemente são os mais perigosos.
A equipe de pesquisa avaliou primeiramente os endoscopistas da Clínica Mayo, para verificar se o curso poderia ajudar. Os pesquisadores examinaram a taxa de detecção de adenoma de 15 médicos e descobriram que era de 35%, quase o dobro da média nacional.
Então, sete endoscopistas foram aleatoriamente escolhidos para fazer o curso. A taxa de detecção foi novamente medida em todos os endoscopistas — aqueles que fizeram o curso e os que não o fizeram. Durante o período de estudo, esses médicos realizaram 2.400 colonoscopias.
Os pesquisadores descobriram que os endoscopistas que fizeram o curso aumentaram suas taxas de detecção de adenomas para 47%, enquanto a taxa permaneceu em 35% para os médicos que não fizeram o curso.
"Esse programa educacional relativamente simples aumentou substancialmente a proficiência dos médicos que já eram qualificados", diz Michael Wallace. Muitas pessoas nesse campo pensam que é difícil melhorar o nível de proficiência de um endoscopista, mas comprovamos que esse não é o caso", afirmou.
Michael Wallace está, agora, procurando testar os benefícios desse curso rápido de treinamento em grupos maiores de médicos não acadêmicos, os que apenas atendem a população e que, portanto, realizam a maior parte das colonoscopias.
O estudo foi financiado pela Clínica Mayo.
Para mais informações sobre tratamento de câncer colorretal e outros tipos de câncer na Clínica Mayo de Jacksonville, Flórida, contate o departamento de Serviços Internacionais pelo telefone 904-953-7000 ou envie um email para intl.mcj@mayo.edu.
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