
O médico Richard White é um clínico geral do departamento de Medicina Interna Comunitária da Clínica Mayo de Jacksonville, Flórida. Ele é formado pela Escola de Medicina da Universidade de Vanderbilt, em Nashville, Tennessee, e fez estágio e residência médica em Pediatria no Centro Médico da Universidade de Vanderbilt.
Ele é particularmente interessado em sobrepeso e obesidade infantil. Participou de um programa sobre as disparidades na saúde dos latinos, em San Diego, Califórnia, organizado pela Escola Estadual de Pós-Graduação em Saúde Pública e pelo Instituto Nacional do Coração, Pulmão e Sangue. Ele integrou a equipe de pesquisadores da Pfizer nas áreas de ensino das ciências da saúde e comunicação clara sobre a saúde, de 2008 a 2010. Já publicou diversos relatórios de pesquisa sobre temas tais como intervenção educacional para adultos latinos com diabetes, disparidades raciais e saúde e ensino das ciências da saúde entre pais que falam espanhol.
Sobrepeso e obesidade infantil se tornaram, rapidamente, um problema mundial. Nos Estados Unidos, praticamente uma em quatro crianças e adolescentes, na faixa etária de 2 a 19 anos, tem problema de sobrepeso ou obesidade. Os números são ainda maiores em alguns grupos minoritários, como o latino. Entre as causas desse problema estão os anúncios publicitários eficazes de comidas que não são saudáveis, dirigidos às crianças, o maior volume de alimentos ingeridos e menor atividade física. Há uma quantidade crescente de evidências que vinculam o sobrepeso e a obesidade infantil a maior risco dessas crianças contraírem, no futuro, doenças cardíacas e diabetes. Sobrepeso e obesidade em crianças também podem complicar o controle de outros problemas de saúde, como asma, além de prejudicar a autoestima.
Sim. Existem evidências que estabelecem um relacionamento entre o ganho de peso excessivo da mãe, durante a gravidez, e maior peso da criança no nascimento. Da mesma forma, mães com sobrepeso antes de gravidez terão, mais provavelmente, filhos com sobrepeso.
Sim. Alguns estudos têm mostrado que um peso alto no nascimento, bem como um rápido ganho de peso durante o primeiro ano de vida, são fatores de risco para o sobrepeso infantil.
Sim. Há algumas condições genéticas associadas a um risco maior de obesidade na infância, tais como síndrome de Down e a síndrome de Prader-Willi. No entanto, a maioria dos especialistas concorda que influências genéticas, isoladamente, não explicam o aumento significativo da quantidade de sobrepeso e obesidade infantil que temos observado nas últimas duas décadas.
Sim. Há muitos estudos que já estabeleceram uma relação entre a obesidade infantil e maior risco de desenvolver doenças metabólicas e cardiovasculares no futuro.
A prevenção e o tratamento de sobrepeso e obesidade infantil são tarefas difíceis. Alguns fatores são importantes, como promover a amamentação materna, reduzir o consumo de comidas de alta caloria, que têm baixo valor nutritivo, ensinar os pais e as crianças a comer lanches mais saudáveis, aumentar as atividades físicas, reduzir o tempo de uso de mídias (como televisão, videogames) e tornar alimentos mais saudáveis mas disponíveis a famílias com dificuldades financeiras.
Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC – Centers for Disease Control and Prevention) nos Estados Unidos e a Força de Trabalho Internacional da Obesidade (IOTF – International Obesity Task Force) têm definições específicas para sobrepeso e obesidade infantil, que são seguidas pela maioria dos profissionais de saúde. O CDC define sobrepeso como a condição em que crianças e adolescentes, de 2 a 18 anos, têm um índice de massa corporal (IMC) igual o maior que o percentil 85; e a obesidade com o IMC igual ou maior que o percentil 95. A IOTF desenvolveu um gráfico para identificar sobrepeso e obesidade infantil, baseada em definições para adultos de sobrepeso e obesidade (isto é, IMC e 25 e IMC e 30).
Veja abaixo dois dos muitos recursos confiáveis, para famílias, na Internet, que ajudam a saber o que podem fazer para enfrentar esse problema em crianças em crescimento:
www.cdc.gov/healthyweight/children/index.html
www.heart.org/HEARTORG/GettingHealthy/Overweight-in-Children_UCM_304054_Article.jsp
Sim. Essa é a definição mais comum, usada para definir sobrepeso e obesidade em adultos. E é aceita em todo o mundo. Para crianças, é preciso levar em consideração que o IMC é diferente para meninos e meninas e que muda, naturalmente, conforme as crianças crescem. Por essa razão, usamos definições um pouco diferentes para crianças.
É importante entender que só em circunstâncias extremas recomendamos a perda de peso para crianças. A maioria das crianças e seus pais são encorajados a ser mais ativos e a fazer escolhas de estilo de vida mais saudáveis, aproveitando o potencial de crescimento das crianças para ajudá-las a normalizar seus IMCs.
É preciso dedicação e esforço, mas é certamente possível. Encorajamos as famílias a dar pequenos passos em direção a mudanças em seus estilos de vida e em seus comportamentos, para premiar os sucessos que alcançam. E também a envolver a família e os amigos nessa empreitada, para assegurar o sucesso. Com o tempo, essas mudanças se tornam novos hábitos saudáveis!
Recomendamos atividades físicas por 60 minutos, por dia, para crianças. Podem ser brincadeiras simples como correr ou pega-pega.
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