Pesquisadora da Mayo Clinic procura novas curas para problemas de pele relacionados à idade

ROCHESTER, Minnesota — A medicina regenerativa é um campo emergente que procura reparar, substituir ou restaurar células, tecidos ou órgãos adoecidos. Na Mayo Clinic, a Dra. Saranya Wyles, M.D. Ph.D. em dermatologia, está pesquisando novas curas para problemas de pele relacionados à idade, como rugas, manchas da idade, perda de cabelo e afinamento da pele.

“A dermatologia tem uma conexão natural com a medicina regenerativa porque a pele é o maior órgão que se regenera no corpo. Podemos aprender muito sobre a medicina regenerativa por meio da pele”, diz a Dra. Wyles. “Vejo muitas doenças de pele associadas à idade e doenças inflamatórias complexas da pele que precisam de tratamento além do que está disponível atualmente.”

Um dos focos da pesquisa da Dra. Wyles é o papel das células zumbis no envelhecimento e nas doenças da pele. Também conhecidas como células senescentes, as células zumbis secretam proteínas e produtos químicos prejudiciais que se tornam uma espécie de “solo tóxico” localmente (ou mesmo globalmente) que interrompe a função das células-tronco. Quando as células se tornam senescentes, elas param de se dividir e de se diferenciar, e perdem a capacidade de reparar o tecido doente (nesse caso, a pele).

“O objetivo do meu laboratório é entender a senescência celular da pele e seu papel nos distúrbios da pele, especialmente na cura de feridas e na fibrose da pele ou na cicatrização”, diz a Dra. Wyles. “Estou usando os senolíticos tópicos ou a depuração tópica de células senescentes em modelos pré-clínicos para investigar se isso pode melhorar a cura de feridas.”

A prática de dermatologia da Dra. Wyles aborda doenças raras e complexas da pele e sua pesquisa visa fornecer novas soluções para os pacientes. Por exemplo, ela está interessada em melhorar o tratamento para a queda de cabelo acompanhada de cicatrização (também conhecida como alopecia cicatricial).

“A cicatrização ao redor do folículo piloso é pouco compreendida e, quando ela acontece, não tem potencial regenerativo. Em alguns casos, as células senescentes se acumulam ao redor do folículo piloso”, diz a Dra. Wyles. “O meu interesse nesses tipos de perda de cabelo cicatricial é entender o que está causando o espessamento e a cicatrização do tecido e se há respostas novas entre as terapias regenerativas.”

As terapias para reparar o envelhecimento da pele são muito procuradas na indústria cosmética. A pesquisa da Dra. Wyles procura evitar exageros e fornecer uma abordagem validada cientificamente para condições como rugas, manchas da idade e afinamento da pele, que ocorrem à medida que as pessoas envelhecem.

O Centro de Medicina Regenerativa da Mayo Clinic lidera os esforços para integrar novas bioterapias regenerativas aos cuidados clínicos. O centro apoia a pesquisa da Dra. Wyles como parte de seu objetivo de trazer novas curas para a prática.

“A aparência da pele é importante para muitas pessoas. Se pudermos encontrar uma maneira de proporcionar a elas uma pele limpa e mais saudável, isso não apenas aumentará a autoestima, mas também a qualidade de vida dessas pessoas”, diz a Dra. Wyles. “Um dos meus ensaios clínicos está examinando o uso de exossomas regenerativos que enviam mensagens direcionadas de rejuvenescimento para abordar a senescência e o envelhecimento da pele.”

Para obter mais informações, visite o blog de Medicina Regenerativa da Mayo Clinic.

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Contato de mídia: Susan Buckles, Relações Institucionais da Mayo Clinic, newsbureau@mayo.edu