Gestão da fibrilação atrial

ROCHESTER, Minnesota — De acordo com a Associação Cardíaca Americana, cerca de 3 milhões de americanos estão vivendo com uma condição cardíaca chamada fibrilação atrial. E os Centros de Controle e Prevenção de Doenças afirmam que o número poderá chegar a 12 milhões de pacientes no começa da próxima década.

Mas o que é a fibrilação atrial e como corrigi-la?

O ritmo cardíaco normal deveria bater como um tambor constante. Na fibrilação atrial, a batida do tambor fica caótica.

“É algo como tum-tum, tum-tum-tum, tum-tum-tum-tum-tum. Então, o que acontece é que estamos tendo pulsações cardíacas que são mais rápidas ou curtas, tum-tum, ou mais longas, tum-tum-tum, tum. E isso altera a capacidade do coração se encher para bombear eficazmente o sangue”, explica o Dr. Christopher DeSimone, cardiologista da Mayo Clinic em Rochester, Minnesota.

A condição pode colocar os pacientes em um risco maior para o desenvolvimento de coágulos sanguíneos, insuficiência cardíaca e AVC.

“O coração é como uma casa. Temos o andar superior, o andar inferior e a parte elétrica que vai no topo do coração. Ele opera de forma coordenada para impulsionar o fluxo sanguíneo, conduzindo-o da parte superior, através do seu centro e em direção à parte inferior, antes de finalmente expeli-lo na porção inferior, permitindo que o sangue siga seu percurso pelo corpo. São nas câmaras superiores do coração que se localiza o problema da fibrilação atrial”, explica o Dr. DeSimone.

Existem muitas causas, como pressão arterial elevada, diabetes ou até mesmo a apneia do sono. É muito comum os pacientes não saberem que têm fibrilação atrial.

“Às vezes, eles falam para mim que sentem fadiga”, explica o Dr. DeSimone. “Eles ficam mais com falta de ar. E sentem-se como se estivessem envelhecendo. Eles têm a sensação de que não são tão ativos. Mas, na verdade, o que eles estão sentindo é a falta de bombeamento sanguíneo eficaz.”

O tratamento é individualizado para cada paciente, o que pode incluir o uso de medicação, a administração de choques elétricos no coração ou um procedimento denominado ablação por cateter.

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